“O período que estamos a atravessar é um período difícil em todos os aspetos da vida humana e a Igreja não escapa às consequências. Mas a missão continua a acontecer”, assegura o diretor das Obras Missionárias Pontifícias (OMP) da Costa do Marfim, numa análise às consequências da pandemia nas atividades missionárias no país.

Segundo Jean Noel Gossou, citado pela agência Fides, “a missão é o mandamento de Cristo, e a vontade de Cristo é que vamos a todas as nações e façamos discípulos, é um ir até aos outros. Mas hoje, com esta pandemia, este ir até aos outros torna-se difícil e, como tal, temos que procurar outros meios para continuar com a missão”.

“Agora, a missão concretiza-se graças à inteligência dos homens, através dos meios de comunicação: rádio, televisão, redes sociais ou mensagens (enviam-se trechos bíblicos aos cristãos para confortá-los e manter acesa a chama do despertar missionário)”, sublinha o sacerdote.

Para Gossou, o importante é manter vivo o testemunho do Evangelho. “Quando damos testemunho, somos testemunho do amor, da solidariedade e da caridade no nosso ambiente de vida, e, neste sentido, a missão continua”, afirma o diretor das OMP, realçando a importância destes gestos de solidariedade sobretudo num período de crise sanitária.