Portugal continental está a ser afetado por diversos fogos rurais desde o passado mês de julho. Um bombeiro e um antigo autarca perderam a vida devido a estes incêndios, que atingiram casas de primeira e de segunda habitação, assim como explorações agrícolas, pecuárias e área florestal. Com o objetivo de apoiar as populações afetadas e os operacionais envolvidos no combate aos incêndios, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) decidiu reforçar a sua presença no terreno.
No incêndio que afetou o Piódão, a intervenção incluiu a “utilização de uma equipa de drones para captar imagens visuais e térmicas, transmitidas em tempo real para o Posto de Comando”. Em Coja (Arganil) e Oliveira do Hospital foram ativadas “Zonas de apoio à população”, para assegurarem “abrigo, alimentação e cuidados básicos a quem, por segurança, teve de abandonar temporariamente a sua casa”.
A CVP explica num comunicado divulgado no final da última semana que estas “Zonas de apoio à população” incluem “zona de chegada, primeiros socorros com socorrista em permanência, espaço de lazer para crianças, área de refeições e dormitório, onde é entregue um kit individual com toalha, lençol e material de higiene para 72 horas”. Em Sabrosa (Vila Real) e Ponte da Barca, unidades de descanso “acolheram cerca de 600 operacionais, proporcionando condições adequadas de descanso, higiene, alimentação, apoio psicossocial e recuperação física entre turnos”. Face a este cenário, a rede de ambulâncias da CVP “também foi reforçada, com 40 viaturas mobilizadas para integrar o Sistema de Emergência Médica em coordenação com o INEM, assegurando o socorro e transporte de pessoas provenientes das zonas afetadas”.








