Escultura na sede da ONU, em Nova Iorque, símbolo universal da não-violência, criada pelo artista sueco Carl Fredrik Reuterswärd | Foto: DR

O Dia Internacional para a Eliminação Total das Armas Nucleares é assinalado esta terça-feira, 26 de setembro. Numa mensagem dedicada à data, António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), refere que o mundo pode estar a reverter um progresso conquistado para impedir a utilização, disseminação e testes de armas nucleares.

O secretário-geral da ONU apela a um mundo livre do tipo de armamento e “da catástrofe humanitária que sua utilização poderia desencadear”. Para o responsável, a única forma de eliminar o risco nuclear é abolindo este tipo de armamento. Guterres pede aos países com armas nucleares que cumpram “as suas obrigações de desarmamento, comprometendo-se a nunca utilizar armas nucleares em nenhuma circunstância”.

António Guterres pede um reforço do regime de desarmamento através de Tratados sobre a Não-Proliferação de Armas Nucleares e a Proibição de Armas Nucleares. Para o secretário-geral das Nações Unidas, os Estados que ainda não ratificaram o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares devem fazê-lo, e aqueles que têm armas nucleares devem assegurar uma moratória sobre os testes desse armamento. Guterres considera que as “ferramentas imutáveis” para aliviar as tensões e acabar com a ameaça nuclear são o diálogo, a diplomacia e negociação.