Há milhares de grandes grupos de peregrinos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Muitos deles integram sacerdotes. O padre Silvano Gonçalves é um desses exemplos. Vem da Calheta, Madeira, com um grupo de 61 jovens. Para os mais novos, entre os 14 e os 15 anos, esta é a primeira vez que saem da Ilha da Madeira, algo que é muito significativo.

O padre Silvano destaca a importância da jornada. “Aqui os jovens percebem que não estão sozinhos. Aqui eles percebem que há milhares de jovens ligados à Igreja”, conta o sacerdote, cujo grupo pernoita numa escola na Quinta do Conde. O padre Silvano lembra que toda esta festa já começou há dias, nas pré-jornadas. A Calheta acolheu 20 polacos e 30 jovens dos Estados Unidos da América, nascidos no Vietname. Foi no contacto com estes jovens que o ambiente da jornada se começou a instaurar na Calheta.

Entre os peregrinos está também um grupo de 170 jovens da Opus Dei, em Portugal. Helena Cardoso, Beatriz Duarte e Marta Costa fazem parte deste grupo, que está alojado numa escola em Campolide. As jovens afirmam que estar na JMJ “é uma alegria inexplicável”. “Sou muito grata por estar aqui. Acho que é uma experiência irrepetível. É muito emocionante ver bandeiras de tantos países”, conta Beatriz. Marta, de 45 anos, é uma das pessoas que acompanham este grupo.  “A emoção deles é tão forte, a partilha de fé é tão grande, e os momentos de oração são muito fortes e intensos”, salientou Marta, em declarações à FÁTIMA MISSIONÁRIA.

Texto e fotos: Juliana Batista