Pedro Louro, missionário da Consolata português em Roma

Em muitas partes do mundo, no dia 1 de maio celebra-se o Dia do Trabalhador. Na Igreja Católica, celebra-se a memória de São José Operário. Foi o Papa Pio XII que em 1955, no contexto da festa dos trabalhadores, instituiu esta memória. José Allamano, fundador dos Missionários e Missionárias da Consolata, teve uma especial devoção por São José, que invocava como padroeiro da Igreja, protetor dos seminaristas e especial protetor dos Irmãos Missionários da Consolata.

De São José Operário, o beato Allamano apresentou como modelo o seu trabalho silencioso, dedicado e humilde. Por isso, os Missionário da Consolata, sacerdotes ou irmãos, devem amar o trabalho manual – ‘não devem ter medo de sujar as mãos’, ‘trabalhando por amor de Deus’, como fazia São José – dizia Allamano. No nosso mundo, em que o trabalho por vezes é visto como meio para obter riqueza e poder, os cristãos e missionários são convidados a fazer do trabalho serviço fraterno e promoção integral da vida humana, evitando transformá-lo numa arma de luta ideológica ou num instrumento de autopromoção injusta.