A redução da pobreza em Moçambique registou um retrocesso significativo, devido à crise económica, ao escândalo da dívida oculta, às calamidades naturais e à violência, e o diretor do Observatório do Meio Rural (OMR) prevê uma rápido aumento do número de pobres depois da crise pandémica, ao considerar que as políticas públicas para os mais desfavorecidos “não são reais”.
“Existem claros indicadores de que a pobreza vai aumentar de forma mais rápida,” afirmou João Mosca à agência Lusa, salientando que as políticas públicas em Moçambique “a favor dos pobres não são reais, não existem, há apenas o discurso político”.
Em reação ao último relatório da ONU, que registou um aumento de um milhão de pobres entre 2015 e 2018, o economista não encontrar sinais nas políticos do governo no sentido da redução efetiva da pobreza, vaticinando um crescimento maior e mais rápido do número de pobres, na sequência da pandemia de Covid-19.








