A reabilitação da antiga Igreja Matriz de Albufeira e espaços contíguos está prestes a tornar-se numa realidade. De acordo com informação disponibilizada pelo Arquivo Nacional da Torre do Tombo, este templo religioso existe desde 1305, tendo sido “totalmente destruído na sequência do terramoto de 1755 e incendiado, em 1833, por ocasião das lutas liberais”.

A igreja é considerada das mais representativas do Algarve, e agora vai tornar-se num novo espaço cultural, especialmente destinado ao conhecimento e interpretação da História local.  “Trata-se de mais um sinal que queremos dar à comunidade de que apesar da pandemia, Albufeira não para e que, para além das questões da saúde e da economia, é fundamental investir na recuperação do património e nas questões culturais”, defende José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira.

De acordo com o responsável, a intervenção “surge da necessidade de preservar a identidade e valorizar o património arqueológico e histórico da cidade”. José Rolo adianta “que se trata de criar uma narrativa histórica em torno da importância daquela zona e da sua influência no contexto urbano da época”. O município do sul de Portugal vai investir aproximadamente 1,5 milhões de euros no projeto de reabilitação do templo. Os trabalhos devem ficar concluídos no prazo de ano e meio.