« a Igreja em Portugal teve nesta visita uma oportunidade única para iniciar um processo de rasgar caminhos novos, na fidelidade ao Evangelho e na renovação das suas estruturas»
« a Igreja em Portugal teve nesta visita uma oportunidade única para iniciar um processo de rasgar caminhos novos, na fidelidade ao Evangelho e na renovação das suas estruturas»Foram momentos de uma beleza e de uma comoção maiores, aqueles em que Bento XVI esteve na Cova da Iria, afirma o reitor do Santuário de Fátima. Um mês depois da visita do Pontífice a Portugal, Virgílio antunes recorda, no editorial do jornal Voz da Fátima, a presença do papa como um acontecimento memorável. a mensagem de Fátima teve um outro impulso, pois o Santo Padre é um grande arauto desta, enquanto profecia para a Igreja e para o mundo do nosso tempo. E a presença e palavra em Fátima, junto de Nossa Senhora, fez sentir os cristãos mais tranquilos enquanto crentes, num mundo que faz campanha pela descrença.
Nesta visita de quatro dias do Pontífice, os portugueses souberam receber muito bem, manifestaram uma amizade sincera, uniram-se instituições de carácter bem diferente, e o resultado foi muito bom, defende Virgílio antunes. O responsável considera que esta viagem apostólica do Papa, a primeira a Portugal, os olhares do mundo voltaram-se para o pequeno país à beira-mar plantado. E o país, apesar da crise, deu ao mundo uma mensagem de esperança, saindo de um anonimato prejudicial. Um povo pequeno e de fracos recursos materiais, manifestou, de novo, ser um enorme potencial de recursos humanos, morais e espirituais, afinal os únicos capazes de refazer a esperança no futuro.