Dizem que a fé está em crise, mas, Fátima provou o contrário ao velho continente e ao mundo. Testemunhos de coragem e dedicação mostram como ela ainda move montanhas
Dizem que a fé está em crise, mas, Fátima provou o contrário ao velho continente e ao mundo. Testemunhos de coragem e dedicação mostram como ela ainda move montanhasapanhou-se de tudo: frio, calor, fome e sede, conta Lucinda Santos, uma peregrina de Viseu. Quatros longos dias de caminho até chegar a Fátima, por devoção a Nossa Senhora. Nem que as condições não sejam muito boas, sabemos que faz parte do sacrifício ao qual nós nos entregamos. Privamo-nos das nossas habituais boas condições que temos em casa, explica a filha, alice Santos, que viajou de propósito de Inglaterra para cumprir a sua promessa. É o que faz a gente ter ainda mais força para continuar e não desistir.com elas, seguia também uma mulher de 47 anos que fez o caminho, a pão e água, e sem falar. Uma prova estafante, mas que conseguiu superar graças à sua força de vontade e ao apoio que todos lhe deram até chegar a Fátima.
Há uma presença, algo muito forte. Sente-se um apelo. a fé é que conta em tudo, considera a fundadora, guia e animadora de um grupo de peregrinos de países do ultra-mar, sobre o Santuário. Há já vinte anos, que se desloca a Fátima; três vezes por ano. Já visitou locais de culto em diversos países. Por isso, cada peregrinação, cada santuário tem o seu valor, afirma a senhora de 80 anos. Também em Espanha, a cidade santuário conquista cada vez mais pessoas. Gostamos muito de Fátima devido à gentileza, à humildade das pessoas. Está no coração, garante uma cidadã de Castilha.