Por três vezes foi aplaudido enquanto discursava aos agentes da Pastoral Social e se referiu a temas fracturantes. Outras tantas vezes ouviram-se frases como «Viva o Papa»
Por três vezes foi aplaudido enquanto discursava aos agentes da Pastoral Social e se referiu a temas fracturantes. Outras tantas vezes ouviram-se frases como «Viva o Papa»Bento XVI agradeceu as iniciativas sociais e pastorais que procuram lutar contra os mecanismos sócio-económicos e culturais que levam ao aborto e que têm em vista a defesa da vida e a reconciliação e cura das pessoas feridas pelo drama do aborto. ao ouvir estas palavras as quase novel mil pessoas que enchiam a igreja da Santíssima Trindade ovacionaram o Papa com uma estrondosa salva de palmas.
O Pontífice referiu-se depois a um dos temas fracturantes. E defendeu a família, fundada sobre o matrimónio indissolúvel de um homem com uma mulher. O Santo Padre considera a defesa dos valores essenciais e primários da vida ajudam a responder a alguns dos mais insidiosos e perigosos desafios que hoje se colocam ao bem comum.
O Santo Padre haveria de referir-se à crise sócio-económica, nomeadamente à pressão exercida pela cultura dominante, que apresenta com insistência um estilo de vida fundado sobre a lei do mais forte, sobre o lucro fácil e fascinante para sublinhar que, muitas vezes, não é fácil conseguir uma síntese satisfatória da vida espiritual com a acção apostólica.
Ciente das dificuldades que os agentes da Pastoral social sentem, neste mundo dividido, o Papa apontou o caminho: Impõe-se a todos uma profunda e autêntica unidade de coração, de espírito e de acção. Tudo isto se enquadra na mensagem de Nossa Senhora que ressoa neste lugar: a penitência, a oração, o perdão que visa a conversão dos corações. Esta é a estrada para se construir a referida civilização do amor.