«Também eu vim como peregrino a Fátima, a esta «casa» que Maria escolheu para nos falar nos tempos modernos», disse a Papa, no início da homilia
«Também eu vim como peregrino a Fátima, a esta «casa» que Maria escolheu para nos falar nos tempos modernos», disse a Papa, no início da homiliaVim a Fátima para rezar, com Maria e tantos peregrinos, pela nossa humanidade acabrunhada por misérias e sofrimentos, afirmou o Pontífice. O seu sentimento, di-lo-ia aos fiéis vindos de 35 países do mundo, é o mesmo dos beatos Francisco, Jacinta e Lúcia: Vim a Fátima para confiar a Nossa Senhora a confissão íntima de que ‘amo’. Prestes a terminar o ano sacerdotal, O Pontífice veio confiar à protecção materna de Maria os sacerdotes, os consagrados e consagradas, os missionários e todos os obreiros do bem que tornam acolhedora e benfazeja a Casa de Deus.
Bento XVI centrou a sua homilia na esperança, tema aliás desta viagem, ‘Contigo caminhamos na esperança’. a fé em Deus abre ao homem o horizonte de uma esperança certa que não desilude; indica um sólido fundamento sobre o qual apoiar, sem medo, a própria vida; pede o abandono, cheio de confiança, nas mãos do amor que sustenta o mundo, salientou.
E foi esta esperança especialmente a quantos vivem atribulados ou abandonados que o Pontífice quis comunicar aos peregrinos, aquela que arde no meu coração e que, em Fátima, se faz encontrar mais sensivelmente.
aos fiéis presentes no recinto do Santuário, na missa celebrada dez anos depois da beatificação de Francisco e Jacinta Marto, o bispo de Roma apontou: Iludir-se-ia quem pensasse que a missão profética de Fátima esteja concluída. aqui revive aquele desígnio de Deus que interpela a humanidade desde os seus primórdios. Na Sagrada Escritura, assinalou o Pontífice é frequente aparecer Deus à procura de justos para salvar a cidade humana. O mesmo faz aqui, em Fátima, quando Nossa Senhora pergunta aos pastorinhos se queriam oferecer os seus sofrimentos pela conversão dos pecadores.