Os governos do Brasil e Moçambique assinam acordo sobre biocombustí­veis durante a visita de armando Guebuza a Brasí­lia, que hoje se inicia
Os governos do Brasil e Moçambique assinam acordo sobre biocombustí­veis durante a visita de armando Guebuza a Brasí­lia, que hoje se iniciaO acordo abarca uma das prioridades actuais da política externa brasileira, a cooperação na área de combustíveis renováveis. além disso prevê a formação de técnicos. O presidente brasileiro, Lula da Silva, tem incentivado os países africanos a produzir biocombustíveis, provocando um grande impacto social no continente e a diminuição das emissões de gases dos combustíveis fósseis, causadores do efeito estufa.
O uso crescente de biocombustíveis provocará novos empregos, distribuição de renda, inclusão social e redução da pobreza nos países mais pobres do mundo. Guebuza visita, na quarta-feira, uma unidade produtora de biocombustíveis, em São Paulo. Terá encontros com empresários brasileiros na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
O acordo será assinado, no Palácio do Planalto, em Brasília, na quinta-feira. De acordo com fontes diplomáticas, o texto do documento final alude à cooperação entre os dois países na área da Sida e do apoio do Brasil para a construção de uma fábrica de anti-retrovirais em Moçambique.
as relações entre os dois países reforçaram-se com a entrada da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em Moçambique, em 2004. Resulta da prioridade dada à África pelo governo de Lula da Silva. a CVRD, maior produtora de minério de ferro do mundo, venceu um concurso público em 2004, para a exploração de carvão no complexo de Moatize, no Vale do Zambeze, num investimento de 870 milhões de dólares.