Por ocasião dos 50 anos da encí­clica “Fidei donum” de Pio XII, cardeal Bertone lembra a necessidade de “repensar a comunhão e a co-responsabilidade das Igrejas para a missão”
Por ocasião dos 50 anos da encí­clica “Fidei donum” de Pio XII, cardeal Bertone lembra a necessidade de “repensar a comunhão e a co-responsabilidade das Igrejas para a missão” Uma renovada e mais autêntica identidade aos missionários ‘fidei donum’, à luz das indicações provenientes da experiência, do magistério do Papa e dos documentos das Conferências Episcopais é uma das indicações dadas pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, ao prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, cardeal Ivan Dias.
No documento agora revelado, pela agência oficiosa da Santa Sé Zenit, o cardeal Bertone – por ocasião dos 50 anos da encíclica Fidei donum de Pio XII – lembra a necessidade de repensar a comunhão e a co-responsabilidade das Igrejas para a missão, como também as implicações metodológicas , nomeadamente a exigência de um projecto comum, a inserção dos missionários ‘fidei donum’ com tarefas e papéis específicos, a reinserção nas Igrejas de origem, o intercâmbio recíproco de pessoas, meios e metodologias apostólicas, os percursos formativos para os missionários, a necessidade de instituir a nível nacional centros de formação missionária para as pessoas que se preparam para partir .
Outro objectivo, segundo Bertone, é o de manter as jovens Igrejas, que actualmente devem contar com o socorro dos Institutos missionários, em condição de formar e enviar seus missionários ‘fidei donum’ .
Na encíclica Fidei Donum (de 21 de abril de 1957), o Papa Pio XII pedia aos bispos das dioceses mais antigas que enviassem sacerdotes e leigos como dom da fé às jovens igrejas na África.
Foto: Cardeal Ivan Dias