O Grupo Vita irá apresentar esta quinta-feira, 27 de novembro, o projeto Igreja +Segura. A mais recente iniciativa do organismo da Conferência Episcopal Portuguesa visa, numa primeira fase, criar uma rede de instituições católicas que assumam o compromisso de prevenir e responder à violência sexual e, numa fase posterior, atribuir o “selo protetor Igreja +Segura” àquelas instituições que, após a execução efetiva de medidas, passem por um sistema de auditoria independente.
A apresentação deste novo projeto será feita no decorrer do Congresso Internacional “Da Reflexão à Ação: O Papel da Igreja Católica na Prevenção e Resposta à Violência Sexual”, promovido pelo Grupo Vita em Fátima, e que conta com mais de 260 participantes inscritos, incluindo elementos do clero, leigos que desempenham funções na Igreja Católica e profissionais de diversas áreas.
“Este projeto está alinhado com as mais recentes recomendações por parte da Comissão Pontifícia para Proteção de Menores e pretende promover ambientes de confiança e proteção nas estruturas da Igreja”, explica o Grupo Vita em comunicado enviado ao 7MARGENS.
A primeira fase do projeto, designada de “Rede Igreja +Segura”, inicia-se desde já. Nesta fase, as instituições manifestam publicamente a sua vontade de aderir, “assumindo uma Carta de Princípios com compromissos básicos de prevenção, escuta, transparência e apoio”, adianta o comunicado. Esses compromissos passam pela participação obrigatória em ações de sensibilização e capacitação, pela disponibilização de canais de escuta para acolher vítimas e sobreviventes e pela realização de um diagnóstico interno simples, identificando pontos fortes e áreas de melhoria. Nesta primeira fase, as instituições recebem o cartaz “Igreja +Segura” como sinal visível desse compromisso inicial.
A “Fase 2 – Selo Protetor Igreja +Segura” irá arrancar durante o ano de 2026, quando, após a concretização efetiva das medidas, as instituições passarem por um sistema de auditoria independente. “Só então recebem o Selo Protetor Igreja +Segura, que certifica de forma credível e pública a concretização dos compromissos assumidos”, acrescenta a nota.
“Assim, a Rede Igreja +Segura é o primeiro passo de mobilização e compromisso, enquanto o Selo Protetor Igreja +Segura é o reconhecimento oficial e auditado da implementação efetiva das medidas”, conclui o Grupo Vita.
Mais informações e a ficha de inscrição no projeto podem ser encontradas no sítio oficial do Grupo Vita.
Texto redigido por 7Margens, ao abrigo da parceria com a Fátima Missionária.








