“Nós somos agentes Cáritas”, foi o tema do primeiro congresso nacional da Cáritas coreana, que se realizou na cidade de Taejon, no início deste mês.
“Nós somos agentes Cáritas”, foi o tema do primeiro congresso nacional da Cáritas coreana, que se realizou na cidade de Taejon, no início deste mês.organizado pela Comissão da Conferência Episcopal, encarregada do sector da Cáritas, o Congresso reuniu representantes da Cáritas das 15 dioceses coreanas, numerosos representantes de diversos organismos envolvidos em acções de solidariedade, professores catedráticos, estudantes e religiosos. Os participantes afirmaram querer empenhar-se no “serviços aos pobres e a Cristo”.como ensina o Evangelho, servir o próximo é servir a Cristo.
O presidente da Comissão para a Cáritas, bispo Lázaro You Heung-Sik, recordou o sentido da vocação que deve animar todo o cristão empenhado no serviço dos mais pobres. No seu discurso comentou algumas passagens da encí­clica do Papa Bento XVI “Deus é amor”, destacando: ” a Igreja é caridade, é amor. Por isso os agentes da Cáritas devem realizar a própria identidade através do amor, tornando-se para o próximo luz no mundo. ”
Os participantes expressaram o desejo de continuar o serviço aos pobres, marginalizados e imigrantes, com particular atenção aos irmãos da Coreia do Norte, muitos dos quais passam fome e sobrevivem com imensas dificuldades. Recentemente, a Caritas coreana tornou-se a referência oficial para as ajudas humanitárias à Coreia do Norte. Segundo o acordo, a partir de 2007, a Cáritas coreana assumirá totalmente a função de coordenar e fazer chegar as ajudas humanitárias ao Norte, uma tarefa até agora desempenhada pela Cáritas de Hong Kong desde o início dos anos 90. a Coreia do Norte reconhece a Cáritas Coreana como o novo canal de relações com a Cáritas Internacional.
a Igreja da Coreia do Sul olha para o norte da pení­nsula com um novo entusiasmo e esperança. Nos últimos tempos, foram numerosos os sinais positivos que fazem esperar uma nova era de diálogo e de boas relações com o Norte. Porém, os mais recentes acontecimentos, nomeadamente os testes de mí­sseis balí­sticos efectuados pelo governo do Norte, lançaram as Coreias num impasse político que certamente terá repercussões em vários campos, incluindo o da ajuda humanitária. Também é verdade que muitas destas acções de solidariedade conseguem contornar vários obstáculos e jogadas políticas. Quando se tem fome, toda e qualquer ajuda é sempre bem vinda.