ação de sensibilização vai estar nos terminais aeroportuários nacionais até 21 de abril, para aproveitar o período de férias escolares, considerado de maior risco para a prática deste ritual
ação de sensibilização vai estar nos terminais aeroportuários nacionais até 21 de abril, para aproveitar o período de férias escolares, considerado de maior risco para a prática deste ritual a Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade, em parceria com outros organismos públicos e organizações não governamentais de defesa dos direitos das mulheres, lançou esta sexta-feira, 5 de abril, uma campanha nacional de alerta para as consequências da mutilação genital feminina (MGF). a iniciativa, batizada com o nome Não corte o futuro, foi apresentada nos aeroportos de Faro, Lisboa e Porto, e pretende dar continuidade ao trabalho do governo com organizações e profissionais no combate à MGF e na prevenção de práticas tradicionais nefastas, como os casamentos infantis, precoces e forçados. De acordo com informações da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CCIG), uma das co-organizadoras da campanha, a MGF é uma violação dos direitos humanos baseada na desigualdade de género, limitando a autodeterminação de meninas e mulheres e privando-as do seu direito à integridade física e psicológica. Esta prática, assim como os atos preparatórios, são crime de acordo com o Código Penal em Portugal.