Há cerca de 800 mil jovens indocumentados, alguns deles portugueses, que chegaram aos Estados Unidos da américa ainda crianças e que agora podem ser expulsos pelas novas políticas da administração Trump
Há cerca de 800 mil jovens indocumentados, alguns deles portugueses, que chegaram aos Estados Unidos da américa ainda crianças e que agora podem ser expulsos pelas novas políticas da administração Trump O diretor-geral da Organização Internacional para as Migrações (OIM), William Lacy Swing, manifestou-se esperançado, esta quinta-feira, 7 de setembro, numa resolução positiva que garanta um futuro aos jovens indocumentados e em risco de deportação pelas autoridades norte-americanas, entre eles várias centenas de portugueses. a administração norte-americana anunciou esta semana que vai terminar de forma gradual com o programa DaC a (Deferred action for Childhood arrivals), que protege da deportação cerca de 800 mil jovens indocumentados que chegaram aos Estados Unidos da américa (EUa) quando eram crianças. E deu um prazo de seis meses para que o Congresso encontre uma solução legal para as pessoas protegidas pelo programa. Estamos à espera de ver qual será o resultado final [da anunciada revogação do programa DaC a por parte de Donald Trump]. Mas está aqui em causa um tremendo número de vidas de jovens, pessoas que contribuíram ao longo dos anos para a sociedade norte-americana e só podemos esperar que se produza um bom resultado, disse à agência Lusa o responsável da OIM, que está em Lisboa para participar numa conferência de apresentação da Rede Parlamentar sobre Políticas da Diáspora, uma iniciativa da assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Para Swing, a questão da revogação do DaC a é política e tem de ser resolvida entre a administração [Trump] e o Congresso dos Estados Unidos. No entanto, reiterou a esperança numa resolução positiva, que preserve a contribuição destes jovens e que lhes dê um bom futuro.