ainda hoje, vários grupos «sofrem ataques por serem quem são», alerta antónio Guterres, numa mensagem que assinala os 23 anos do genocídio no Ruanda
ainda hoje, vários grupos «sofrem ataques por serem quem são», alerta antónio Guterres, numa mensagem que assinala os 23 anos do genocídio no Ruanda a única maneira de honrar verdadeiramente a memória daqueles que foram mortos no Ruanda é garantir que tais factos nunca voltem a ocorrer, frisa antónio Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), numa mensagem dedicada aos 23 anos do genocídio naquele país africano, assinalados esta sexta-feira, 7 de abril.
O responsável lembra que o século passado mostrou, repetidas vezes, o veneno da intolerância à solta nas sociedades, e que ainda hoje, as minorias e outros grupos sofrem ataques e exploração baseados por serem quem são. antónio Guterres aponta que é hora de aprender as lições do Ruanda e construir um futuro de dignidade, tolerância e direitos humanos para todos.
Em 1994, no Ruanda, cerca 800 mil pessoas foram assassinadas, de forma sistemática, a grande maioria da etnia tutsi. Para antónio Guterres, a resiliência dos sobreviventes e a sua capacidade de reconciliação são uma inspiração para todos.