a propagação do ví­rus está a registar uma diminuição também na Colômbia e em Cabo Verde, uma quebra que pode estar relacionada com o fim do verão, segundo a Organização Mundial de Saúde
a propagação do ví­rus está a registar uma diminuição também na Colômbia e em Cabo Verde, uma quebra que pode estar relacionada com o fim do verão, segundo a Organização Mundial de SaúdeEmbora sem certezas quanto ao uma possível propagação para outras zonas ainda não afetadas, o facto é a epidemia do Zika está claramente em regressão no Brasil, na Colômbia e em Cabo Verde, de acordo com os dados mais recentes à monitorização da doença revelados pela subdiretora-geral da Organização Mundia de Saúde (OMS), Marie-Paulo Kieny. Desde que se iniciou a propagação, em finais de 2014, foram registados 1,5 milhões de casos no Brasil. Em todo o continente americano são esperados entre três a quatro milhões de casos. Contraído durante a gravidez, o vírus pode afetar o desenvolvimento do feto e provocar microcefalia. até agora apenas alguns casos foram relatados em seis países europeus, mas com a aproximação do verão, os especialistas admitem como possível um aumento do número de infeções na Europa. Porém, o risco de uma pandemia parece baixo, segundo Jean-François Delfraissy, do Instituto de Pesquisa francês Inserm. Os cientistas continuam a estudar a evolução do vírus, nomeadamente o tempo que pode permanecer no corpo humano e o grau de risco de transmissão por via sexual, e até ao final deste ano podem iniciar-se os testes clínicos da primeira vacina de combate à doença.