Lei do filho único levou a que muitos pais não registassem os filhos para escapar às possí­veis sanções, o que deixou milhões de crianças sem acesso aos serviços básicos, como a educação e a saúde
Lei do filho único levou a que muitos pais não registassem os filhos para escapar às possí­veis sanções, o que deixou milhões de crianças sem acesso aos serviços básicos, como a educação e a saúdeO governo chinês anunciou esta semana que vai pôr em marcha um plano especial para legalizar cerca de 13 milhões de crianças que carecem de direitos de residência, por os seus pais não os terem registado para evitarem as possíveis consequências da lei do filho único. Esta medida esteve em vigor mais de três décadas. Muitos dos menores são fruto de nascimentos não autorizados, outros são órfãos ou sem domicílio fixo. ao serem registados, passam a ter acesso aos serviços básicos, como a educação e a saúde, a poder casar legalmente, a ter a possibilidade de abrir uma conta bancária e a viver plenamente em sociedade. O caminho para o aguardado processo de legalização só foi possível depois das recentes alterações à lei, que deram oficialmente autorização às famílias para terem um segundo filho, desde que cumpram com os parâmetros estabelecidos. até 2020, prevê-se a abolição das restrições em matéria de natalidade.