Nações Unidas dizem-se obrigadas a suspender o serviço aéreo humanitário no país, por falta de financiamento. a medida vai deixar sem apoio cerca de 150 mil pessoas que vivem em zonas isoladas
Nações Unidas dizem-se obrigadas a suspender o serviço aéreo humanitário no país, por falta de financiamento. a medida vai deixar sem apoio cerca de 150 mil pessoas que vivem em zonas isoladas as operações aéreas das Nações Unidas para prestar apoio de emergência às populações isoladas do Nepal, após os terramotos de abril e maio, podem vir a acabar antes do prazo previsto, devido à falta de verbas. a interrupção deste serviço deixa em dificuldades cerca de 150 mil pessoas de zonas remotas, que necessitam de ajuda para sobreviver, sobretudo na época das monções. Sem apoio dos helicópteros os trabalhadores humanitários não serão capazes de continuar a proporcionar ajuda às comunidades de zonas isoladas. O serviço aéreo já demonstrou ser essencial para superar as muitas dificuldades logísticas, agora agravadas pelas monções, e continuará a ser indispensável também nas próximas semanas, quando começar a preparação das comunidades para sobreviveram ao próximo inverno, disse Jamie McGoldrick, coordenador humanitário da ONU. O Serviço aéreo Humanitário das Nações Unidades (UNHaS, na sigla em inglês) presta apoio a 139 comunidades, cujo acesso é inacessível por terra. Para continuar com as operações de socorro até finais de outubro, a organização precisava de 16 milhões de euros, mas até agora recebeu apenas oito milhões. E os pedidos de transporte não param de chegar, estando pendentes 650 toneladas de bens de primeira necessidade para distribuir.