Reforço das equipas de busca e salvamento fez reduzir drasticamente o número de pessoas afogadas no mar Mediterrâneo, quando tentavam chegar à Europa de forma irregular
Reforço das equipas de busca e salvamento fez reduzir drasticamente o número de pessoas afogadas no mar Mediterrâneo, quando tentavam chegar à Europa de forma irregular a amnistia Internacional (aI) anunciou esta segunda-feira, 20 de julho, que o número de pessoas afogadas no Mediterrâneo, quando tentavam cruzar o mar de forma irregular até à Europa, diminuiu de 1. 700 entre maio e junho de 2014 para um total de 99 no mesmo período de 2015. Para a organização, a descida do número de mortes deve-se à decisão da Comissão Europeia de disponibilizar mais recursos para reforçar as equipas de busca e salvamento. Os responsáveis da aI alertam, no entanto, que a missão de proteger as pessoas e salvar vidas no mar deve continuar nas prioridades da União Europeia (UE) e dos Estados membros, através da sustentabilidade das operações de busca e resgate. Os líderes europeus devem garantir que qualquer operação contra o tráfico de pessoas não contribui para que os migrantes e refugiados sejam abandonados nas mãos de traficantes ou fiquem reféns na Líbia, sem os meios necessários para escapar à violência, adiantam. Para os ativistas, é preciso assegurar também que as pessoas resgatadas no mar desembarquem num local seguro, onde tenham acesso a um sistema de asilo efetivo, que lhes garanta proteção internacional. E que sejam tomadas medidas para acabar com os abusos contra os direitos humanos que se cometem nas fronteiras europeias.