No dia em que completou 18 anos, a ativista paquistanesa inaugurou um instituto feminino, com o seu nome, no Líbano. a Prémio Nobel da Paz anunciou também a oferta de mais de 200 mil euros para apoio aos refugiados
No dia em que completou 18 anos, a ativista paquistanesa inaugurou um instituto feminino, com o seu nome, no Líbano. a Prémio Nobel da Paz anunciou também a oferta de mais de 200 mil euros para apoio aos refugiados a ativista paquistanesa Malala Yousafzai celebrou o seu 18º aniversário, no domingo, 12 de julho, com a abertura de um instituto feminino no Líbano, próximo da fronteira com a Síria. a escola proporcionará formação a mais de 200 jovens refugiadas e será financiada pela Fundação Malata. É uma honra celebrar os meus 18 anos com as raparigas valentes e inspiradoras da Síria. Estou aqui em nome das 28 milhões de crianças que não vão à escola por causa dos conflitos armados. a sua coragem e dedicação para continuarem com os estudos em condições difíceis inspira as pessoas em todo o mundo e é nosso dever apoiá-las, afirmou Malala. a jovem Prémio Nobel da Paz anunciou também um apoio monetário de 250 mil dólares (cerca de 224 mil euros) ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e ao alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR), com o objetivo de ultrapassar o défice de financiamento para a criação de uma escola destinada às meninas no campo de refugiados de azraq, na Jordânia. Malala aproveitou ainda para reformular o desafio aos líderes mundiais, para que invistam mais 34 mil milhões de euros na educação, o equivalente a oito dias do orçamento militar mundial, por forma a garantirem pelo menos 12 anos de educação primária e secundária gratuita e de qualidade a cada criança. Em nome das crianças do mundo, peço aos nossos líderes que invistam em livros e não em balas. Os livros, não as balas, abrirão caminho para a paz e prosperidade. as nossas vozes continuarão a fazer-se ouvir mais e mais fortes, até que vejamos os políticos e governos a investir na educação dos seus jovens, em vez de em militares e nas guerras, sublinhou a ativista.