Repórteres Sem Fronteiras elogiam jornalistas do jornal satí­rico francês, assassinados por atacantes radicais. Eles «nunca recuaram e sempre usaram a sua liberdade de expressão ao máximo, sem ceder à censura e sem se censurarem a si mesmos»
Repórteres Sem Fronteiras elogiam jornalistas do jornal satí­rico francês, assassinados por atacantes radicais. Eles «nunca recuaram e sempre usaram a sua liberdade de expressão ao máximo, sem ceder à censura e sem se censurarem a si mesmos» O uso da liberdade deve ser agora um exemplo para todos nós, sublinhou a organização Repórteres Sem Fronteiras, ao elogiar os jornalistas do semanário satírico francês, CharlieHebdo, na sequência do ataque à redação do jornal que deixou 12 mortos. Sublinhando osatos impressionantes de solidariedade, com a assunção de compromissos com a liberdade de expressão e de informação, a organização de origem francesa lançou um apelo para condenar os indivíduos e governos que pensam que se justifica a morte de jornalistas em nome de religião. Nem a censura, nem a autocensura devem prevalecer, sublinhou a organização. Em nome do CharlieHebdoe de todos aqueles que caíram ao defender os nossos valores fundamentais, concretizou a organização. Sexta-feira, 9 de janeiro, os dois homens, responsáveis pelo ataque, acabaram mortos, depois de se barricarem num armazém de uma tipografia. Terão saído do edifício aos tiros contra as forças policiais, que os abateram. O Papa Francisco pediu, na véspera, para os cristãos rezarem pelos cruéis, para que o Senhor lhes mude o seu coração. Destes dois homens, irmãos, já nada lhes mudou o coração.