Dignidade, pessoas e justiça são alguns os setores incluídos nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que foram concebidos para «não deixar ninguém para trás»
Dignidade, pessoas e justiça são alguns os setores incluídos nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que foram concebidos para «não deixar ninguém para trás»Os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) vão mais longe do que os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) na medida em que visam todos os países do planeta, não apenas os chamados países em desenvolvimento’, e pretendem não deixar ninguém para trás’. Ou seja, as metas são mais ambiciosas, disse Susana Réfega, diretora da Fundação Fé e Cooperação (FEC).
apresentados por Ban Ki-moon, secretário-geraldas Nações Unidas, os ODS têm por horizonte o ano 2030 e estão divididos em várias partes: dignidade, pessoas, prosperidade, planeta, parceria e justiça. Trazem de forma mais clara para a agenda a sustentabilidade ambiental e as alterações climáticas que é uma urgência real. Outra novidade é a referência aos padrões de consumos que coloca cada cidadão bem no centro da responsabilidade do mundo que queremos construir, explicou a responsável, em declarações à agência Ecclesia.
Para a diretora da FEC, os ODS apresentam algumas preocupações, como o facto de serem muito latos, o que pode gerar dispersão e fatiga na agenda política internacional. Susana Réfega considera que os ODS apresentam uma urgência real, uma vez que as desigualdades persistem. a responsabilidade é hoje ainda maior do que em 2000, pois temos os meios, os recursos, a tecnologia para erradicar a pobreza à escala planetária, alertou e responsável.