Os disparos de armas de fogo para comemorar a vitória de Bashar al-assad nas eleições presidenciais da Síria causaram pelo menos três mortos em Damasco. a oposição e os países ocidentais classificaram o sufrágio como «uma farsa»
Os disparos de armas de fogo para comemorar a vitória de Bashar al-assad nas eleições presidenciais da Síria causaram pelo menos três mortos em Damasco. a oposição e os países ocidentais classificaram o sufrágio como «uma farsa» Como era de prever, o Presidente Bashar al-assad foi reeleito para um terceiro mandato de sete anos, com mais de 80 por cento dos votos. Votaram 11,6 milhões de eleitores e os outros dois candidatos, Hassan al Nouri e Maher al Hajjer, obtiveram apenas 4,3 e 3,2 por cento dos votos, respetivamente. as comemorações da vitória com disparos de arma de fogo causaram a morte e pelo menos três pessoas em Damasco. a Organização do Tratado do atlântico Norte (NaTO) já anunciou que não reconhece o resultado destas eleições, promovidas apenas nas zonas controladas pelo atual governo, ou seja em 40 por cento do território, onde vive 60 por cento da população. a oposição diz que se tratou de uma farsa eleitoral e alguns países ocidentais fizeram saber que consideram o sufrágio uma vergonha. Para os observadores internacionais, a aparente vitória alcançada por assad pode tornar-se perigosa ao encorajá-lo a intensificar a luta contra a insurgência. Entretanto, o governo dos Estados Unidos da américa convidou todos os aliados do Presidente sírio – Rússia, Irão e Hezbollah libanês – a trabalharem para pôr fim a um conflito que qualificou de uma demonstração grotesca de guerra moderna de um estado contra o seu próprio povo.