assinalado 20. º aniversário do genocídio no Ruanda, com apelo aos países para que se comprometam a prevenir e combater estes crimes graves. Muitos dos atuais conflitos mostram que proteger populações de atrocidades continua a ficar para trás
assinalado 20. º aniversário do genocídio no Ruanda, com apelo aos países para que se comprometam a prevenir e combater estes crimes graves. Muitos dos atuais conflitos mostram que proteger populações de atrocidades continua a ficar para trás O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou por unanimidade uma nova resolução, na quarta-feira, 16 de abril, durante uma reunião especial dedicada a assinalar o 20. º aniversário do genocídio no Ruanda, que o secretário-geral adjunto da ONU, Jan Eliasson, referiu como um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade. O responsável sublinhou a importância de se ter em conta as lições aprendidas com aqueles trágicos 100 dias em 1994, quando ocorreu um genocídio, cometido contra os tutsis no Ruanda, durante o qual hutus moderados e outros que se opunham ao genocídio foram também mortos. Deixem-nos, nestes dias de tantos atos horríveis de violência cega e brutal, ser guiados e inspirados pelo preâmbulo da Carta das Nações Unidas, que reafirma a dignidade e o valor da pessoa humana’ e [que] nos exorta a vivermos juntos, como bons vizinhos’ neste mundo, apelou Jan Eliasson. À medida que se assinala a passagem de 20 anos desde o genocídio, também devemos prestar uma homenagem especial ao trabalho impressionante do povo ruandês pela sua própria recuperação e reconciliação, sublinhou o secretário-geral adjunto da ONU. E enfatizou que, nestas duas décadas, desde a tragédia, o Ruanda já percorreu um longo caminho, e é um dos poucos países que estabeleceram uma instituição nacional dedicada à prevenção do genocídio.