«Dirijo à comunidade internacional um forte apelo para que apoie todas as iniciativas em favor do diálogo e da concórdia», disse Francisco referindo-se à situação da Ucrânia que se agravou nas últimas horas
«Dirijo à comunidade internacional um forte apelo para que apoie todas as iniciativas em favor do diálogo e da concórdia», disse Francisco referindo-se à situação da Ucrânia que se agravou nas últimas horasContinuem a rezar pela Ucrânia, que está a ainda a viver uma situação delicada, pediu o Papa aos milhares de fiéis presentes neste domingo, dia 2, na Praça de São Pedro, durante a oração do angelus, e dirigindo ao mesmo tempo à comunidade internacional um forte apelo para que apoie todas as iniciativas em favor do diálogo e da concórdia. O Santo Padre aproveitou para recordar depois todas as vítimas da penúria e dos conflitos armados, pedindo que na Quaresma que se avizinha (começa na próxima quarta-feira) um espírito de solidariedade fraterna uma vez que a humanidade tem necessidade de justiça, de reconciliação, de paz, e apenas os poderá conseguir se voltar para Deus, que é a sua fonte, de todo o coração. antes da recitação do angelus, na sua referência ao Evangelho dominical, o Papa Francisco falou da Providência divina e da necessidade de ter confiança em Deus.
Pensando nas muitas pessoas que vivem em condições precárias, ou mesmo na miséria que ofende a sua dignidade, as palavras de Jesus poderiam parecer abstratas, ilusórias. Mas, na realidade, nunca foram tão atuais. Lembremo-nos de que não podemos servir a dois senhores: Deus e a riqueza. E acrescentou a propósito que nunca haverá justiça enquanto cada pessoa procurar acumular só para si e, com uma expressão já usada noutras ocasiões, disse que a mortalha não tem bolsos. Se, pelo contrário, confiando na providência de Deus, procurarmos juntos o seu Reino, a ninguém faltará o necessário para viver dignamente, concluiu Francisco apelando à vivência com um estilo mais simples e sóbrio que tenha em atenção as necessidades dos mais pobres deste mundo.