«Estou próximo da Ucrânia com a oração, em particular dos que perderam a vida nestes dias e das suas famílias» afirmou o Papa Francisco esta manhã, apelando ao fim da violência e o diálogo entre as partes
«Estou próximo da Ucrânia com a oração, em particular dos que perderam a vida nestes dias e das suas famílias» afirmou o Papa Francisco esta manhã, apelando ao fim da violência e o diálogo entre as partesDurante a oração do angelus deste domingo, dia 26 de janeiro, o Papa Francisco apelou ao fim da violência na Ucrânia e deixou várias mensagens de paz para o mundo, com o gesto significativo do lançamento de duas pombas brancas do apartamento papal. Desejo que se desenvolva um diálogo construtivo entre as instituições e a sociedade civil, evitando qualquer recurso a ações violentas, e que prevaleça no coração de cada um o espírito de paz e a busca do bem comum, sublinhou o Santo Padre, falando para os fiéis que acorreram à Praça de São Pedro. Francisco referiu-se também à morte por assassinato de uma criança italiana na Calábria, queimada dentro de um carro, um gesto sem precedentes na história da criminalidade na Itália, e pediu orações pela vítima e pela conversão dos autores desse crime. O Santo Padre não esqueceu a celebração neste domingo do Dia Mundial dos Leprosos, instituído pela ONU em 1954, a pedido de Raoul Follereau. Sublinhando que esta doença, apesar de estar em regressão, atinge ainda infelizmente muitas pessoas em condições de grave miséria, pediu que se mantenha viva esta solidariedade com quem está afetado por esta doença. Citando o Evangelho do dia, Francisco referiu-se à Galileia, terra onde Jesus iniciou a sua missão pública, como uma região de trânsito, onde se encontram pessoas de raças, culturas e religiões diferentes, que é um lugar simbólico para a abertura do Evangelho a todos os povos. Recordando que essas eram as periferias do tempo de Jesus, o Santo Padre afirmou que Ele ensina que a Boa Nova não está reservada para uma parte da humanidade, mas tem de ser comunicada a todos e pediu que a Igreja esteja atenta a todas as periferias porque o Evangelho é um alegre anúncio destinados a quantos o esperam, mas também àqueles que talvez já não esperem mais nada e não têm sequer a força de procurar e questionar.