Os ataques a instalações hospitalares dos Médicos Sem Fronteiras, no Sudão do Sul, estão a impedir que a população seja apoiada pelos profissionais de saúde
Os ataques a instalações hospitalares dos Médicos Sem Fronteiras, no Sudão do Sul, estão a impedir que a população seja apoiada pelos profissionais de saúdeMilhares de pessoas correm o risco de perder o acesso a cuidados de saúde depois dos Médicos Sem Fronteiras (MSF) terem sido forçados a suspender atividades em Malakal, no Sudão do Sul, após saques às suas instalações.

Só na passada quinta-feira, 16 de janeiro, homens armados entraram duas vezes na instalação dos MSF em Malakal, onde saquearam e ameaçaram fisicamente a equipa, disse arjan Hehenkamp, diretor-geral dos MSF.

Em comunicado, a organização humanitária afirma condenar fortemente o incidente na cidade, no estado do alto Nilo, que ocorre menos de uma semana após outra instalação dos MSF ter sido saqueada em Bentiu, capital do estado de Unity.

Os confrontos intensos na região levaram também à suspensão temporária das atividades médicas no hospital de Malakal, na última sexta-feira, 17 de janeiro, e impediram as equipas dos MSF de continuar a oferecer assistência médica. além disso, uma campanha de vacinação foi cancelada.

No mesmo documento, os Médicos Sem Fronteiras pedem que todos os envolvidos no conflito respeitem a integridade das suas instalações de saúde e permitam que os pacientes tenham acesso a cuidados médicos, independentemente da sua origem ou etnia.