Para lembrar à sociedade o número crescente de menores institucionalizados e defender que todos têm direito a crescer numa família, mais de 100 mil crianças portuguesas vão de pijama para a escola
Para lembrar à sociedade o número crescente de menores institucionalizados e defender que todos têm direito a crescer numa família, mais de 100 mil crianças portuguesas vão de pijama para a escola
Mais de 100 mil crianças, com idades até aos seis anos, vão para a escola de pijama na próxima quarta-feira, 20 de novembro, no âmbito do Dia do Pijama, uma iniciativa promovida pela Mundos de Vida, uma instituição de solidariedade social. através desta ação, os seus promotores pretendem alertar a sociedade para o número de crianças institucionalizadas em Portugal que têm direito a crescer em família num ambiente de felicidade, amor e compreensão, explicou Manuel araújo, presidente da instituição, em declarações à agência Lusa.
Durante este dia, as crianças vão ouvir O Segredo dos Sabonetes, uma história criada para o evento deste ano que fala sobre amor. No kit enviado para os estabelecimentos de ensino que aderiram à iniciativa, as crianças poderão encontrar uma caixa de papel, com a forma de uma casa, que será um mealheiro para juntar os donativos que recolherem.
Segundo Manuel araújo, presidente da associação Mundos de Vida, o mealheiro vai ensinar às crianças a filantropia cidadã e sensibilizar todos aqueles a que se dirigirem para pedir um donativo.com 100 mil crianças envolvidas facilmente se chega a um milhão de pessoas, disse, citado pela agência Lusa.
Os momentos de pijama lembram momentos de família pelo carinho, pela história que se lê à noite, pela cumplicidade, pelo aconchego, pela ternura. Pegando nessa ideia, quisemos conquistar as crianças, que também gostam de vir para a escola de pijama, e levar a família e a sociedade, a interrogar-se por que é que a criança vai assim vestida, explicou o responsável. Em Portugal há mais de 8 500 crianças separadas dos pais que vivem em instituições e que deveriam ter direito a crescer numa família, acrescentou Manuel araújo.