Presidente sírio visitou uma cidade fora da capital, pela primeira vez em mais de dois anos, e afirmou estar certo da vitória na guerra civil. O conflito já causou a morte a mais de 100 mil pessoas, segundo as Nações Unidas
Presidente sírio visitou uma cidade fora da capital, pela primeira vez em mais de dois anos, e afirmou estar certo da vitória na guerra civil. O conflito já causou a morte a mais de 100 mil pessoas, segundo as Nações Unidas Encorajado pelo avanço das suas tropas, o Presidente sírio, Bashar al-assad, deixou a capital esta quinta-feira, 1 de agosto, para visitar a cidade de Daraya, antes controlada pelas forças da oposição, e declarar que está confiante na vitória numa guerra que dura há mais de dois anos. Se na Síria não estivéssemos certos da vitória, não teríamos a capacidade de resistir e não teríamos podido prosseguir (a batalha) após mais de dois anos de agressão, afirmou o chefe de Estado numa mensagem dirigida aos militares por ocasião da festa do exército. as declarações de assad surgem após a tomada por parte do exército de Khaldiye, um bairro-chave de Homs, terceira cidade da Síria e símbolo da revolta contra o regime, e quase dois meses após a vitória em Qousseir, um bastião rebelde conquistado após um ano de resistência. Depois da queda de Khaldiye, o exército bombardeava violentamente nesta quinta-feira o centro histórico de Homs, um dos últimos bastiões rebeldes da cidade, havendo a registar a morte de dois civis, incluindo uma criança, em paralelo com os combates na periferia deste setor, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), citado pela agência France Presse. O bairro periférico e popular de Waer também sofreu intensos bombardeamentos de madrugada e as tropas governamentais continuavam a atacar as localidades rebeldes de Rastan, Talbise, Dar al-Kabira e Hula, todas na província de Homs. Nos arredores da capital, Damasco, o exército lançou barris de explosivos contra várias localidades.