Fundamentalistas islâmicos controlam o norte do país desde início do ano pelo medo e com dinheiro de tráfico de drogas, impondo uma versão extremista da lei islâmica, com as mulheres a serem alvo especial de restrições
Fundamentalistas islâmicos controlam o norte do país desde início do ano pelo medo e com dinheiro de tráfico de drogas, impondo uma versão extremista da lei islâmica, com as mulheres a serem alvo especial de restrições O secretário-geral adjunto das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Ivan Simonovic, identificou uma série de abusos dos direitos de homens e mulheres da região, cometidos pelos islamistas, como punições muito drásticas, o recrutamento de crianças-soldados ou casamentos forçados, que são uma cortina de fumo para a prostituição forçada. Ivan Simonovic classifica a situação como muito ruim. Eles [os radicais] estão a comprar lealdade. Têm enormes recursos para comprar essa lealdade, porque recebem agora pagamentos de traficantes de drogas na região, afirmou o secretário-geral adjunto, depois de ter visitado este país do Oeste africano, onde um terço da população de 1,5 milhões de pessoas que vive no norte (uma área do tamanho da França), tem sido expulsa das suas casas. O Mali é um corredor de trânsito para a cocaína e outras drogas da américa do Sul para a Europa. Há também dinheiro substancial de resgates, que estão a ser controlados pelos radicais, acrescentou Simonovic. a esmagadora maioria das pessoas no norte do país não são a favor dos rebeldes e não gostam do que está a acontecer.