a «crise social» está a fazer crescer o número de pedidos de terrenos para cultivo no concelho da Maia. Para responder às necessidades dos muní­cipes, a autarquia lançou um «Banco de Terras»
a «crise social» está a fazer crescer o número de pedidos de terrenos para cultivo no concelho da Maia. Para responder às necessidades dos muní­cipes, a autarquia lançou um «Banco de Terras» Idealizado para dar resposta aos muitos pedidos que a autarquia recebe de munícipes interessados em obter um terreno para cultivar uma horta, no âmbito do projeto Horta à Porta, a autarquia optou por alargar a oferta. Surge assim o Banco de Terras,um programaque disponibiliza terrenos abandonados a pessoas interessadas em apostar na agricultura no concelho da Maia. a procura é tanta, dada a crise social que estamos a atravessar, pela qual todos os governos são responsáveis por não apostarem na agricultura, que decidimos avançar com este projeto,disse Bragança Fernandes, presidente da Câmara da Maia, à agência Lusa. No concelho existem muitos terrenos vazios, abandonados, que podem ser aproveitados para a agricultura e, nesta iniciativa, a Câmara será sempre um mediador entre o proprietário e o feitor,explicou o autarca. Em vez de notificar os proprietários dos terrenos de que têm de fazer a limpeza dos mesmos, a Câmara pretende propor-lhes que os disponibilizem a outros que ali pretendem criar uma horta, sublinhou, acrescentando que o desejo é o de que a cedência dos terrenos seja gratuita ou o mais barata possível. a iniciativa já arrancou e é para implementar até ao final do ano, informou Bragança Fernandes. a Câmara está agora a fazer um levantamento dos proprietários de terrenos passíveis de serem incluídos no projeto.