a amnistia Internacional exige uma autorização urgente para que os observadores das Nações Unidas tenham acesso pleno a todos os lugares para indagarem eventuais abusos dos direitos humanos e massacres como o que aconteceu recentemente em Treimseh
a amnistia Internacional exige uma autorização urgente para que os observadores das Nações Unidas tenham acesso pleno a todos os lugares para indagarem eventuais abusos dos direitos humanos e massacres como o que aconteceu recentemente em TreimsehFontes da oposição síria afirmam que cerca de 200 civis foram mortos quinta feira, 12 de julho, na aldeia de Treimseh, em Hama. Os meios de comunicação sírios do Estado atribuem as mortes a grupos terroristas. O chefe da missão das Nações Unidas, Robert Mood, afirmou que os observadores da ONU estão prontos a ir a Treimseh quando houver um cessar-fogo, para verificar os factos. Sem uma presença independente que indague os factos, é impossível verificar o que realmente terá acontecido, declarou ann Harrison, vice-diretor do programa para o Médio Oriente e para a África do Norte, da amnistia Internacional. Num relatório recente a organização internacional denunciou graves violações dos direitos humanos, crimes contra a humanidade e crimes de guerra cometidos pelo exército sírio em cidades e aldeias, nos arredores de Idlib, aleppo, Jebel al-Zawiyah e Jebel al-Wastani. Para a amnistia Internacional, a resolução da ONU que renova a missão da UNSMIS (de supervisão das Nações Unidas na Síria) deve incluir de modo explícito uma ação forte e competente de atenção aos direitos humanos e documentar-se sobre crimes contra a humanidade, crimes de guerra e outras violações graves dos direitos humanos cometidos pelas partes em conflito. a organização internacional pede que a situação seja entregue ao Procurador da Corte Penal Internacional, para que todas as partes entendam que quem cometer crimes de guerra ou crimes contra a humanidade será entregue à justiça.