O chefe dos observadores das Nações Unidas na Síria anunciou que o massacre em Hula provocou a morte a 108 pessoas e deixou feridas mais de 300. O Conselho de Segurança reuniu-se para avaliar a situação
O chefe dos observadores das Nações Unidas na Síria anunciou que o massacre em Hula provocou a morte a 108 pessoas e deixou feridas mais de 300. O Conselho de Segurança reuniu-se para avaliar a situação Fontes diplomáticas ligadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) revelaram domingo, dia 27 de maio, que foram contabilizadas 108 vítimas mortais e 300 feridos no ataque registado em Hula, na Síria, segundo informações prestadas pelo chefe do grupo de observadores estrangeiros no país, general Robert Mood. as autoridades sírias negaram a autoria do massacre, que deixou a comunidade internacional indignada e levou à convocação de uma reunião do Conselho de Segurança. a Grã-Bretanha e a França propuseram uma declaração do Conselho condenando o ataque ocorrido no sábado, mas a Rússia exigiu que o general Mood fosse ouvido antes de qualquer decisão contra o regime do presidente Bashar al assad. É preciso determinar se foram as autoridades sírias as responsáveis pelas mortes, declarou o embaixador russo, Igor Pankin, em Nova York. Segundo a France Presse, o chefe dos observadores da ONU informou ao Conselho de Segurança que as mortes foram provocadas por estilhaços e tiros a queima-roupa. Robert Mood, que dirige a missão das Nações Unidas na Síria com base no plano de paz do enviado internacional Kofi annan, advertiu para a possibilidade da deflagração de uma guerra civil após o incidente em Hula, situada no centro da província de Homs. E apelou ao governo sírio para que abandone o uso de artilharia pesada.