vítimas ensaiavam para um desfile militar e foram atingidas pelo rebentamento, provocado por um bombista suicida que se infiltrou na coluna, com um cinto de explosivos
vítimas ensaiavam para um desfile militar e foram atingidas pelo rebentamento, provocado por um bombista suicida que se infiltrou na coluna, com um cinto de explosivosO atentado ocorreu esta segunda-feira na capital do Iémen, Sanaa, e já foi reivindicado por elementos da al-Qaeda, em declarações à BBC. Um grupo de militares ensaiava para um desfile, na al-Sabin, junto ao palácio presidencial, quando se deu a explosão. Pelo menos 90 soldados morreram e 200 ficaram feridos. O autor do ataque, ao que tudo indica, levava um cinto de explosivos que detonou entre os tropas. a ofensiva, a mais grave desde que abdrabbuh Mansour Hadi assumiu o poder como novo presidente, em fevereiro deste ano, registou-se minutos antes de um dos chefes do exército iemenita e o ministro da Defesa, Nasser ahmed, se aproximarem das tropas. ambos escaparam ilesos. a maioria dos mortos pertencia à Organização Central de Segurança, uma força paramilitar comandada por Yahya Saleh, sobrinho do ex-presidente ali abdullah Saleh. O ataque aconteceu dez dias depois do exército ter lançado uma ofensiva contra militantes islâmicos ligados à al-Qaeda, na Península. No domingo, numa primeira aparente retaliação à operação, um instrutor da Guarda Costeira dos Estados Unidos foi baleado e ficou ferido por atiradores não identificados. O grupo ansar al-Sharia assumiu a autoria do ataque. a fação, que também é conhecida como Partidários da Lei Islâmica, tem ligações com a al-Qaeda.