Missionários Leigos a trabalhar na Colômbia relatam experiência na rádio. Copi e Vivi estão apostados em construir uma maloca para a comunidade
Missionários Leigos a trabalhar na Colômbia relatam experiência na rádio. Copi e Vivi estão apostados em construir uma maloca para a comunidade a expressão é quase um lugar comum no sentimento de quem faz da missão um modo de vida, mas Vivi e Copi, o casal de Missionários Leigos da Consolata que está há ano e meio a trabalhar com as comunidades indígenas do Perú, Equador e Colômbia, não se cansam de a repetir. «É muito mais o que recebemos do que aquilo que damos. O que vamos conseguindo com estas comunidades é uma riqueza para toda a vida, disse a missionária, esta sexta-feira de manhã, numa intervenção em direto para a antena 1, a partir de Bogotá, a capital colombiana. Na entrevista, conduzida pelo jornalista José Candeias, o casal recordou que está no terreno com o objetivo de desenvolver o projeto «Uma maloca para todos, em Soplin Vargas, na fronteira entre o Peru e a Colômbia. «É uma comunidade que não tem outra presença católica a não ser a nossa e queremos criar um espaço de reunião, onde se possam desenvolver atividades de evangelização, de saúde e formação humana, referiu Copi. Como em Soplin Vargas existem 34 comunidades ao longo do rio Putumayo, numa extensão de 450 quilómetros, «a ideia é estender as atividades a todos, adiantou o missionário leigo. Neste processo de conhecimento e crescimento mútuo, o casal aproveitou para lembrar as peripécias porque passou na última época natalícia, quando se propôs fazer uma árvore de natal: «apareceram com um arbusto seco e disseram-nos que nós é que íamos fazer as folhas, em papel. Demorámos uma semana a concluir o trabalho. Convidada a relatar o seu relacionamento com as mulheres indígenas, Vivi explicou que, apesar da curiosidade levantada pelas diferenças físicas, sempre foi muito bem acolhida. «Têm muita curiosidade e gostam de me tocar, porque sou muito branquinha. E as mais velhas têm uma grande necessidade de ensinar, mostrando-se sempre extremamente atentas. Vivi e Copi, diminutivo de Viviane e Rui, estão em missão com os índios Quichua, acompanhados pelo padre coreano Moonjung Kim. No final da entrevista, deixaram um agradecimento aos missionários da Consolata: «Sem eles não podíamos estar aqui.