«é uma ótima notícia», pois mostra que Timor-leste ultrapassou os problemas humanitários dos primeiros anos. a agência ajudou centenas de milhar de deslocados a regressaram a casa
«é uma ótima notícia», pois mostra que Timor-leste ultrapassou os problemas humanitários dos primeiros anos. a agência ajudou centenas de milhar de deslocados a regressaram a casaNuma cerimónia que decorreu ontem, José Ramos-Horta, presidente de Timor-leste, agradeceu a ajuda que a agência das Nações Unidas para Refugiados (aCNUR) prestou ao país em situações de crise humanitária, nos seus primeiros anos. «Estamos sempre prontos para assumir as nossas responsabilidades, afirmou. «Essa é a melhor maneira de agradecer ao aCNUR e a todos os países que assistiram os nossos refugiados durante todos esses anos, acrescentou. Para o mesmo, o encerramento do escritório do aCNUR, passados 12 anos, mostra que Timor-leste superou os problemas humanitários com que se defrontava nos primeiros anos. «É uma ótima notícia, garantiu. O presidente Ramos-Horta esteve refugiado nos Estados Unidos e na austrália, entre 1975 e 1999. James Lynch, coordenador regional da organização para o sudeste asiático, elogiou as «incríveis conquistas do país. Timor-leste é um dos poucos países da região que assinou a Convenção das Nações Unidas de 1951 sobre o Estatuto do Refugiado, lembrou. «Embora praticamente não haja refugiados e requerentes de refúgio aqui, o país tem uma legislação nacional válida para processar essas solicitações, afirmou. O aCNUR abriu seu escritório em Timor em maio de 1999. a organização ajudou 220 mil refugiados a regressarem às suas casas e incentivou a reconciliação. Em maio de 2002, tornou-se o mais novo país do século vinte e um e o 191º membro das Nações Unidas. Em 2006, o aCNUR assistiu rapidamente 150 mil deslocados internos. O escritório regional em Banguecoque, na Tailândia, vai manter-se atento aos refugiados e requerentes de refúgio no país.