Na homilia dedicada a Maria como amparo, o bispo emérito de Vila Real criticou os í­dolos deste tempo e defendeu que devem ser combatidos com reflexão
Na homilia dedicada a Maria como amparo, o bispo emérito de Vila Real criticou os í­dolos deste tempo e defendeu que devem ser combatidos com reflexãoÉ tanta a confusão espalhada pelas televisões, pela internet, pelos meios de comunicação social, pelo linguarejar de tantos discursos, que parece que faz falta uma balança que dê o peso das coisas, que dê o sentido das palavras, que dê o equilíbrio ao raciocínio humano, afirmou na homilia da Eucaristia. Joaquim GonçAlves defendeu que é necessário uma certa instrução, uma certa capacidade de reflectir, uma serenidade de análise, uma possibilidade de pesar as coisas é hoje essencial.

O prelado alertou ainda para os ídolos que enganam o homem e o fazem viver de modo pouco verdadeiro e defendeu a necessidade de reflectir: Uma profissão exercida sem ética, uma educação ministrada sem valores religiosos, o tempo e o espaço tomados como realidades eternas, a própria natureza olhada como mera fonte de lucro e não como berço que Deus deu ao Homem para nele viver, são ídolos que se destroem por uma reflexão serena e por um coração piedoso, disse.

No final do ano lectivo e preparação do novo ano escolar, o bispo emérito de Vila Real pediu que fosse dada atenção ao estudo. E recordou que Nossa Senhora aconselhou os pastorinhos a aprenderem a ler. Nesta peregrinação aniversária participaram 35 grupos de peregrinos, oriundos de 12 diferentes países. Foram atendidas no Posto de Socorros do Santuário 134 pessoas, 220 no Lava-pés e confessaram-se 1. 079. Foram admitidas 130 pessoas para a bênção do doente, tendo prestado serviço 61 servitas e 23 escuteiros.