Igreja católica e frente do «não» do novo texto constitucional exigem alterações imediatas. Primeiro-ministro pede que os cidadãos a defendam
Igreja católica e frente do «não» do novo texto constitucional exigem alterações imediatas. Primeiro-ministro pede que os cidadãos a defendamagora, queremos emendas à nova Constituição, pedem a Igreja católica e outras comunidades cristãs. O novo texto foi aprovado em início de agosto, através de um referendo popular. Muitos reconhecem-lhe falhas; proceder às alterações necessárias, antes ou depois das eleições, era motivo de discórdia no Quénia. O artigo 26 que trata da legalização do aborto é um dos aspectos sujeitos a emenda.
Os defensores do não da nova Constituição exigem que a situação seja resolvida rapidamente.como democráticos, aceitamos o veredicto dos quenianos. Visto que o país decidiu que as modificações na Carta Constitucional serão efectuadas a seguir, nós propomos, como frente do não,o início imediato de consultas de ambas as partes, afirmou o ministro William Ruto, líder do movimento, citado pela agência Fides.
O primeiro-ministro apela os cidadãos a defender a nova Constituição, independentemente do voto. Pede também a ajuda da comunidade internacional neste processo. O trabalho de reconstrução do país deve iniciar-se agora, e será preciso uma análise bipartidária.