além das dificuldades, a deslocação voluntária de uma pessoa de uma região para outra é também uma manifestação de esperança. Uma questão que deve ser prioridade da Igreja
além das dificuldades, a deslocação voluntária de uma pessoa de uma região para outra é também uma manifestação de esperança. Uma questão que deve ser prioridade da Igreja a migração é um convite a imaginar um futuro diferente, que visa o desenvolvimento humano integral, incluindo todo o ser humano, com o seu potencial espiritual e cultural e a sua contribuição para um mundo mais justo e solidário e cheio de respeito pela vida e dignidade humana. Eis uma das conclusões do VI Congresso Mundial da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes, realizado em Novembro, no Vaticano. O documento final, divulgado na última semana, valoriza o fenómeno migratório no seio da sociedade e aborda algumas questões que afectam os migrantes. Classifica-o como um sinal dos tempos, cuja dimensão aumentou de forma dramática.
Na origem dos fluxos estão desequilíbrios demográficos e económicos, maus governos, conflitos, falta de liberdade, pobreza e desastre ambiental. Nos países que os recebem, os migrantes defrontam-se com inúmeros outros problemas: discriminação; racismo; trafico de pessoas; trabalhos forçados; e por fim o desemprego, consequência directa da crise global. a questão deve ser prioridade da Igreja. Segundo, o texto a migração é uma importante oportunidade ecuménica. Transformando a Igreja num ponto de encontro, sobretudo para os jovens migrantes, pode-se neutralizar o efeito negativo da secularização, contribuindo assim para transformar a migração numa oportunidade de evangelização, no pleno respeito da escolha de cada um, apela o texto, citado pela agência Fides.