autora do estudo pede no documento que o Conselho de direitos humanos das Nações Unidas crie o cargo de relator especial sobre a discriminação legal das mulheres
autora do estudo pede no documento que o Conselho de direitos humanos das Nações Unidas crie o cargo de relator especial sobre a discriminação legal das mulheresas mulheres são discriminadas, em maior ou menor medida, nas legislações de quase todos os países do mundo e as promessas para alterar esta situação não são cumpridas. São ainda numerosas as leis discriminatórias existentes, adianta a especialista de um estudo elaborado para a alta-Comissária para os direitos humanos das Nações Unidas (ONU).
Fareda Banda adianta que a a violação no matrimónio continua a não ser punida por lei em pelo menos 53 países, fazendo com que os homens continuem a beneficiar de impunidade total em relação aos abusos físicos e sexuais cometidos. a discriminação continua em casos como, o não ser possível usar o sobrenome de solteira e o facto de estarem em desvantagem no divórcio.
Elas carecem de liberdade de movimento a menos que sejam acompanhadas por um homem da família. as mulheres são proprietárias de apenas um por cento das terras agrícolas e em muitos países não têm direito à propriedade nem a serem herdeiras. Em muitos países, a transmissão da transmissão da nacionalidade aos filhos só pode ser efectuada por via masculina.
O relatório aponta ainda que dois em cada três menores sem acesso a educação são do sexo feminino. além disso 70 por cento dos pobres em todo o mundo são mulheres.