“Os cristãos portugueses devem manifestar que nunca abdicarão, em princípio e acções, dos seus direitos e das responsabilidades inerentes que derivam da simples cidadania”
“Os cristãos portugueses devem manifestar que nunca abdicarão, em princípio e acções, dos seus direitos e das responsabilidades inerentes que derivam da simples cidadania”Regista-se hoje uma incrível exclusão da presença católica dos ambientes públicos e políticos , afirmou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa na saudação da assembleia Plenária. Os cristãos devem acordar para uma maior responsabilidade sócio-política e afirmar a sua capacidade de intervenção, não tendo medo de congregar ideias, suscitar iniciativas e delinear uma cultura , defendeu o também arcebispo de Braga.
Não podemos aceitar ser excluídos dum processo de humanização integral , defendeu Jorge Ortiga na abertura dos trabalhos. O Estado democrático não pode ser militantemente ateu e deixar de reconhecer, respeitar e procurar satisfazer a opção dos cidadãos a quem proporciona as condições necessárias para viver a sua religião, respeitando as outras crenças , sublinhou o prelado.