Por detrás das grades do locutório há uma carmelita. Bem disposta, olhos azuis, pele branca, Cristina Maria é a superiora do carmelo de São José, em Fátima
Por detrás das grades do locutório há uma carmelita. Bem disposta, olhos azuis, pele branca, Cristina Maria é a superiora do carmelo de São José, em Fátimaaos jovens pascoalinos (divididos em dois grupos) a religiosa das Irmãs Carmelitas Descalças, uma Ordem contemplativa, reformada por Santa Teresa de Jesus, em Ávila, no séc. XVI, explica a vocação. Trata-se da oração e sacrifício pela Igreja, sacerdotes e, por todos aqueles que sofrem. Somos uma espécie de sacrários móveis, explica aos jovens sentados no chão. Carmelita há mais de 20 anos, 43 anos de idade, assinala que as religiosas procuram,permanecer em Jesus, ao longo do dia.
a vida é ad intra mas sempre para fora, no sentido que a dimensão da oração é dentro do carmelo mas pela humanidade que está fora deste. Isto é, oração directamente relacionada à acção. Usando um exemplo da botânica, aqui no Carmelo, somos as raízes que não se vêem, mas que estão na terra para fazer com que a árvore esteja viva.
Silêncio, oração pautam a vida de uma carmelita que se levanta cedo, pelas 6h15 começa a rezar as Laudes. além de um conjunto de tarefas que desempenham ao longo do dia, têm espaço para recreio (conversa com as outras religiosas) até que, ao final do dia, rezam as completas, antes de recolher às celas, pelas 22h15.
aos jovens disse que descobriu a sua vocação quando começou a questionar-se do sentido para a sua vida. E ela é muito curta, é muita rápida e é preciso perceber o que é que queremos. Para conhecer mais sobre as carmelitas.