Sessenta e cinco organizações não governamentais (ONG) denunciaram a passividade do Conselho dos Direitos Humanos da ONU perante os actos de violência no Tibete
Sessenta e cinco organizações não governamentais (ONG) denunciaram a passividade do Conselho dos Direitos Humanos da ONU perante os actos de violência no Tibeteas ONG escreveram uma carta ao presidente do Conselho, Doru Romulus Costea, a requerer a realização de uma sessão extraordinária para analisar a situação no Tibete: pedem ainda os signatários o envio de uma missão de inquérito do organismo à região autónoma chinesa.
400 manifestantes pró-tibetanos exprimiram a sua indignação face a esta crise, em frente ao edifício das Nações Unidas, adianta a Lusa. a amnistia Internacional já exortou as autoridades chinesas a libertarem todos os detidos que protestaram pacificamente e a evitar o uso desnecessário e excessivo da força para restaurar a ordem .
Também a associação Repórteres Sem Fronteiras já manifestou publicamente o seu desagrado perante a crise no Tibete. Um dos elementos da associação conseguiu mesmo furar o cordão de segurança e levar à interrupção da cerimónia da chama olímpica na Grécia, quando discursava o responsável chinês dos Jogos Olímpicos de Pequim.