No regresso ao país, muitos podem encontrar dificuldades. assistência alimentar pode estar em causa até Maio ou Junho, sem doações
No regresso ao país, muitos podem encontrar dificuldades. assistência alimentar pode estar em causa até Maio ou Junho, sem doaçõesSem um novo afluxo de fundos, o Programa alimentar Mundial (PaM) poderá ter de interromper a sua assistência alimentar no Burundi até Maio ou Junho, quando os regressos esperados atingirem o máximo.
O PaM necessita de doadores para providenciar às necessidades vitais dos refugiados que regressam – a maioria dos quais são mulheres e crianças – neste momento crítico , disse o director da agência para o Burundi, Jean-Charles Dei. Será uma tragédia se não formos capazes de prestar todo o apoio aos refugiados quando estes regressarem ao Burundi.
Centenas de milhares de burundianos têm procurado refúgio nos países vizinhos, ao longo dos anos, para escapar às tensões étnicas mortíferas e à guerra civil.
No ano passado, uma comissão tripartida – que inclui o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) e os governos do Burundi e da Tanzânia – concordaram que os que fugiram em 1993 devem ser repatriados para o Burundi. Cerca de 60 mil destes refugiados são agora esperados no Burundi. Mas correndo o risco de não terem apoio.