Elas têm empregos “vulneráveis e mal pagos”. a conclusão é de um relatório da Organização Mundial do Trabalho (OIT)
Elas têm empregos “vulneráveis e mal pagos”. a conclusão é de um relatório da Organização Mundial do Trabalho (OIT)No mercado de trabalho, a presença das mulheres aumentou 18 por cento na última década. Mas isto não signiofica que tenham as mesmas condições que os homens já que, metade dessas trabalhadoras tem empregos vulneráveis e mal pagos.
Há uma correlação muito grande entre a pobreza e a desigualdade no trabalho. Podemos dizer que a pobreza é um dos maiores aliados dessa desvantagem que efetivamente as mulheres têm no mercado de trabalho , afirmou à Rádio ONU, a especialista em Igualdade de Género da OIT, albertina Jordão.
a alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirma que a discriminação generalizada contra as mulheres persiste na lei e na prática, em todo o mundo. Louise arbour salienta que a opinião pública e os media se concentram mais em casos chocantes como mutilação genital feminina e escravidão sexual, mas é a discriminação que condena milhões de mulheres ao sofrimento.
No mundo, os países da américa Latina apresentam legislações progressistas e inovadoras, que nem sempre se traduzem em avanços práticos para a igualdade do género. Segundo a ONU, em muitos países asiáticos as mulheres enfrentam restrições à sua capacidade de possuir ou gerir propriedades, incluindo o direito à herança e à partilha de bens após divórcio.
Foi há 98 anos, em 1910, que se assinalou pela primeira vez, esta data. O dia 8 de Março recorda a conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, com o propósito de homenagear as operárias têxteis, mortas num incêndio depois de terem sido fechadas na fábrica, em Nova Iorque . as mulheres reivindicavam a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas, em 1857. Morreram 130 mulheres queimadas.