Navios de guerra, um porta-aviões e um submarino nucleares norte-americanos estão atracados na Coreia do Sul. Os coreanos interrogam-se sobre a necessidade de tanto alarido bélico
Navios de guerra, um porta-aviões e um submarino nucleares norte-americanos estão atracados na Coreia do Sul. Os coreanos interrogam-se sobre a necessidade de tanto alarido bélico a chegada de uma considerável frota marítima a Seul deve-se aos exercícios militares anuais das tropas norte-americanas com as sul-coreanas. Realizam-se de 2 a 7 de Março. Segundo as autoridades militares, visa manter as forças dos dois países preparadas para o caso de um possível conflito com a Coreia do Norte. Recorde-se que, tecnicamente, as duas Coreias encontram-se ainda em guerra desde 1953.
Durante os exercícios militares, os meios de comunicação são convidados a estar presentes em diversos momentos. Durante a administração do anterior presidente Rho Moo-Yun esta presença era mais reduzida. Os jornalistas já visitaram o enorme porta-aviões USS Nimitz. Tem uma tripulação de 5. 600 homens, pesa 97 mil toneladas, transporta 85 aviões, tem 322 metros de comprimento. É uma cidade flutuante.
as últimas duas administrações – dos presidentes Kim Dae-Jung e Rho Moo-Yun – proibiram que se tornassem públicos estes exercícios militares. Receavam irritar a Coreia do Norte.com a nova administração as USFK – Forças Militares Norte-americanas na Coreia – têm mostrado ao público mais exercícios e equipamentos militares. Há quem diga que os Estados Unidos querem mostrar ao governo do Norte o seu poderio.
Os norte-americanos estarão interessados que as duas Coreias se mantenham divididas. Daí retiram um enorme benefício, sobretudo económico. a Coreia do Sul é um dos principais compradores do seu arsenal bélico. Porém é inegável que sem a américa a Coreia do Sul jamais seria o país que é hoje. Graças a esta desculpa as suas empresas multinacionais têm conquistado cada vez mais espaço no mercado sul-coreano.