Nações Unidas, condenam os ataques israelitas contra a Faixa de Gaza e a actuação dos radicais palestinianos contra cidades e civis de Israel. abu Mazen apela à comunidade internacional
Nações Unidas, condenam os ataques israelitas contra a Faixa de Gaza e a actuação dos radicais palestinianos contra cidades e civis de Israel. abu Mazen apela à comunidade internacional
Infelizmente Israel utiliza nestes dias uma palavra que, em geral, há 60 anos procurava evitar: holocausto. O que está a acontecerem Gaza é mais que um holocausto, disse o presidente da autoridade Nacional Palestiniana (aNP). Mahmoud abbas, referia-se às declarações do vice-ministro da Defesa israelita, Matn Vilnay.
Depois de cinco dias de incursões israelitas na Faixa de Gaza, o mais recente balanço é de 61 mortos e mais de 300 feridos. Israel deu início, na noite de sexta-feira, a uma incursão militar a norte da Faixa de Gaza, que se tornou na mais sangrenta desde 2005.
Ban Ki-moon expressou uma profunda preocupação com a crescente violência entre a Palestina e Israel. O secretário-geral das Nações Unidas ofereceu apoio a todos os esforços que conduzam ao fim da violência e ao início de um período de calma.
abu Mazen já ameaçou suspender as negociações de paz com Israel. é impensável que a reacção israelita ao lançamento de mísseis palestinianos, que nós condenamos, sejam tão terrível e horrorosa. O presidente da aNP renovou o apelo para uma protecção internacional do povo palestiniano.
Em declarações vibrantes, sem precedentes, sublinhou: Nós dizemos ao mundo, olhai o que está a suceder aqui e julgai vós mesmos quem recorre ao terrorismo internacional. No ataque israelita participaram meios aéreos e terrestres. Os confrontos deram-se a menos de dois quilómetros do campo de refugiados onde vivem mais de 100 mil pessoas. Daí elevado número de vítimas civis, entre elas muitas crianças.